Crônicas
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Nunca subestime uma mulherzinha
R$42,90Nunca subestime uma mulherzinha é uma reunião de contos e crônicas publicados pela autora nos jornais Correio Braziliense e O Estado de Minas, com prefácio de Zélia Duncan. Nesta publicação o leitor poderá comprovar o talento literário e a irreverência de Fernanda Takai, uma mulherzinha com pouco mais de um metro e meio, de voz suave, que no Pato Fu se escondia atrás de uma guitarra. Em textos confessionais e bem-humorados, de simplicidade sublime, a autora descreve momentos de sua vida e cria outros que poderiam caber na vida de qualquer um. -
A tela que nos habita
R$43,00Em A tela que nos habita, Leo Cunha, escritor premiado também neste gênero, a crônica, com o humor característico de sua vasta obra, propõe uma reflexão sobre a (oni)presença das telas em nossa vida: a telinha (do celular e do computador), a tela (da televisão) e a telona (do cinema). Os jovens, com certeza, vão se identificar com este tema tão entranhado no cotidiano deles, assim como no nosso: as novas formas de circulação de ideias, informação (ou desinformação) e conhecimento, sentimentos e visão de mundo de cada um, e também de todos, em parte vindos dessas mídias.- Sem estoque
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Histórias de cego
R$45,00Uma coletânea das melhores crônicas publicadas no projeto Histórias de cego, inicialmente um blog e depois um canal de youtube, onde muito além de contar um pouco da sua vivência em uma sociedade tão visual, Marcos Lima nos mostra o mundo por seus olhos. -
O menino-peixe e outras histórias
R$45,00Baseado em fatos reais divulgados na mídia, este livro, de Pablo Morenno, comove e faz pensar na complexidade da vida e nos acontecimentos que nos surpreendem a cada passo do caminho. -
Fernando Sabino na sala de aula
R$45,90Este livro reúne contos e crônicas de Fernando Sabino sobre os mais diversos temas, organizados conforme as disciplinas escolares: História, Geografia, Literatura, Inglês, Redação, Educação Física entre outras. Direcionado não só para alunos e professores, esta obra traz textos que são uma verdadeira aula de vida e de amor pela vida ministrada por um dos maiores cronistas da literatura brasileira. -
Oh, Margem! Reinventa os rios!
R$46,00O livro Oh, margem! Reinventa os rios! marca o reencontro de Cidinha da Silva com a crônica. A escrita ágil, irônica e multifacetada da autora promove sensações diversas em que a lê, incluindo a reflexão sobre temas como as práticas racistas arraigadas no dia-a-dia das relações humanas no Brasil, assimetrias de gênero e opressão sócio-política. Com vinte e dois textos, o livro ganha nova edição aumentada e nova organização dos textos que flui como o curso de um rio, nascente, afluente, leito e foz. Este lançamento tem prefácio de Paulo Scott, dois contos e três crônicas novas: Thriller (originalmente publicado na Alemanha), Querubim Pretim, O dia que o livro foi traje de gala, Musashi e Spider e O lugar de fala de quem se pergunta em que inimaginável mundo novo vivemos? Das crônicas emergem sujeitos dignos, plenos de humanidade que enfrentam (como podem) os dilemas narrativos propostos em situações amorosas, sensuais, futebolísticas e do cotidiano da pobreza, vivida e apresentada com dignidade. Em sua apresentação, Paulo Scott ressalta: “Ainda assim quero chamar atenção para a última narrativa desta coleção, “O lugar de fala de quem se pergunta: em que inimaginável mundo novo vivemos?”, sobre a sensibilidade da autora, sobre a sua leitura criteriosa a respeito da, nada óbvia, tensão presente nos constantes embates de nossa rotina brasileira, rotina em que sobressai – em graus diversos, sempre sobressai – o velho e anacrônico racismo estrutural brasileiro. E nisso também, aqui, diante de vocês, com a força que este nosso tempo exige, um livro urgente.” -
Por que os homens não voam?
R$47,00Em crônicas com discussões éticas, quase ensaios, Pablo Morenno reflete sobre inquietações da atualidade: a relação pais-filhos, a despersonalização das relações inter-humanas, as angústias do ser humano, o desejo de transcendência... Destaca-se no livro, uma reflexão contínua e profunda sobre a experiência pessoal e coletiva de se existir no mundo e, apesar do tumulto da existência, inventar e reinventar a vida. Trata-se a primeira obra publicada pelo escritor, em edição totalmente reescrita e revisada, com novos textos e novo projeto gráfico. -
O que vou dizer em casa?
R$50,00O livro traz 27 crônicas que são – ou poderiam ser – histórias de uma mulher que está no mundo, presente, com os dois pés no chão, e a cabeça livre para passear por reminiscências, humores, tristezas e sensações. Afinal, o que é a realidade senão a invenção cotidiana das possibilidades? Em seu livro de estreia, Célia Alves traz seu olhar afiado para as coisas do cotidiano, com um estilo e um bom humor próprios, e junta a essas pequenezas os grandes dilemas da existência. Com projeto gráfico de Raquel Matsushita e apresentação de Milton Hatoum. -
Histórias amareladas
R$54,90Da Gávea a Realengo, da Penha a Ipanema, um Rio de Janeiro autêntico e bucólico se revela em meio às memórias desse livro, despertando o desejo de voltar no tempo e reencontrar o nosso eu mais genuíno. Embaladas pelo trem da Central do Brasil, as histórias resgatam recordações singelas de uma infância ao mesmo tempo alegre e determinante para a formação da identidade das personagens, algo que nem o passar dos anos é capaz de apagar. -
Bucareste-Budapeste: Budapeste-Bucareste
R$57,00Três narrativas distintas, que se passam em diferentes capitais da Europa oriental, compõem o mais novo livro do escritor Gonçalo M. Tavares, Bucareste‑Budapeste: Budapeste‑Bucareste, lançado agora no Brasil. Nascido em Angola e radicado em Portugal, Gonçalo M. Tavares é um dos mais destacados escritores da atualidade, tendo livros seus traduzidos em cerca de cinquenta países e tendo sido já agraciado com o Prêmio Oceanos, o Prêmio Literário José Saramago e, entre outros, o Prix du Meilleur Livre Étranger (com Aprender a rezar na Era da Técnica) – premiação francesa que já consagrou autores como Gabriel García Márquez, Philip Roth e Orhan Pamuk. É em meio a tamanho reconhecimento que o autor de cinquenta anos de idade retorna às livrarias brasileiras, com mais uma obra atravessada por sua escrita original e ácida, por vezes sarcástica, trazendo em mãos narrativas ambientadas em Bucareste, Budapeste, Belgrado e Berlim. Em uma das histórias, acompanhamos a saga de dois irmãos para desmembrar e atravessar uma volumosa estátua de Bucareste para Budapeste, via fronteira terrestre – e eles marcham separadamente: um a levar o corpo da obra; o outro, a cabeça. A ideia é não deixar às vistas dos guardas fronteiriços a identidade do retratado, já que isto poderia trazer sérias complicações aos dois sujeitos, que tentam levar uma obra de grande valia para um milionário. Enquanto isso, na direção contrária, está Miklos, que vai buscar a mãe morta em Budapeste, na tentativa de trazê-la a Bucareste e ali enterrá- la – passando também pela fronteira entre Hungria e Romênia, por terra. Miklos percorre uma travessia particular, primeiro em busca da casa da mãe e, depois, na lida com o corpo em decomposição. Na narrativa seguinte, ficamos por conhecer “Vujik, o vampiro”, um habitante de Belgrado que tem por hábito devorar fotografias. Por meio dessa prática, Vujik busca apreender as imagens, os lugares e os conteúdos do mundo. É no desvelar da história, entretanto, que compreendemos mais da rotina misteriosa de Vujik, a forma singular de se comunicar e se relacionar com a vida exterior a si mesmo. Por fim, chegamos à Martha, nascida e criada em Berlim, a constantemente comentar sobre a presença excessiva de estrangeiros, a cor, os idiomas e o cheiro que possuem, criando um constante ambiente de tensão, racismo e xenofobia. Por meio de uma metáfora estridente, compreendemos que Martha não consegue conceber o fato de que estrangeiros varram e, portanto, limpem Berlim. Como o próprio escritor de Bucareste‑Budapeste: Budapeste‑Bucareste define, as histórias do livro estão centradas no “aparente ajustamento, ou no desfasamento forte, entre a grande história e as pequenas vidas”, isto é, rememoram acontecimentos históricos marcantes que ocorreram nos pontos do globo mencionados nas histórias, especialmente durante o século XX – acontecimentos que moldaram as vidas das pessoas, engendraram subjetividades e, até hoje, reverberam e produzem materialidade. Dessa forma, mesclando ironia e crítica, Tavares aproxima grandes acontecimentos do passado a gestos atuais do cotidiano, realocando o macrofactual no micro, mencionando líderes de outrora, políticas de Estado nefastas e comportamentos opressores, excludentes, que ainda perduram. Por vezes, Tavares deixa evidente o absurdo, o trágico, o indigno que perpassa essas situações – fazendo-nos sentir vivas questões de outros tempos.