Pólen

Com textos de Claudia Pucci Abrahão e ilustrações de Cibele Lucena, "Broto da terra" é um dos livros que integram a Coleção Palavra de Mãe, resultado do Proac 30/2015 da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. Mãe de três meninos, Claudia traz tiradas divertidas e poéticas que só o olhar de uma mãe sensível e muito bem humorada poderia observar. Nesses quatro volumes repletos de lirismo, emoção e pitadas do mais puro humor infantil, sete mulheres muito particulares compartilham suas impressões em palavras e imagens sobre a experiência transformadora e única que é ser mãe. Todas elas têm em comum o fato de refletirem poeticamente sobre a relação da mulher contemporânea com a maternidade e todo o universo abarcado por essa relação.

Com textos de Carol Padilha e ilustrações de Graziella Mattar, O mundo aqui de dentro é um dos livros que integra a Coleção Palavra de Mãe, resultado do Proac 30/2015, da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. Nesses quatro volumes repletos de lirismo e emoção, e pitadas do mais puro humor infantil, sete mulheres muito particulares compartilham suas impressões em palavras e imagens sobre a experiência transformadora e única que é ser mãe. Todas elas têm em comum o fato de refletirem poeticamente sobre a relação da mulher contemporânea com a maternidade e todo o universo abarcado por essa relação.

"Em uma tarde de verão, janeiro, reuniu-se a Assembleia dos Sonhadores para decidir quem sonharia o presente Manifesto. Regina Gulla foi designada e assim foi feito." É assim que começa o Manifesto do Sonhador, um livro que – assim como os sonhos – é um estímulo a todos os sentidos. Ilustrado com aquarelas da própria autora, o livro é uma exaltação a esse personagem que está dentro de cada um de nós, mas do qual muitas vezes nos esquecemos: o Sonhador. Afinal, como diz a própria autora, O Sonhador é o homem que vive muito bem a vida. Para ele, viver muito bem a vida é nada mais nada menos do que inventá-la.

João é um ótimo marceneiro, que adora lidar com madeira e as muitas formas de transformar pedaços desse material em lindos sonhos. Mais do que o seu trabalho, ele ama muito seus irmãos, todos os seis. Por isso, João resolveu dar um presente a eles, de acordo com as diferentes personalidades e anseios de cada um. É uma lembrança feita com madeira e carinho, especialmente para quem a gente ama. Com muito lirismo poético e delicadas ilustrações que imitam as texturas e diferentes formas da madeira, a autora nos conta essa história autobiográfica, que vai muito além das relações familiares. Ao final, um glossário explica as técnicas de marcenarias usadas por João para fazer os presentes dos seus queridos irmãos.

Mais de trezentos anos de escravidão legaram ao Brasil uma sociedade na qual o racismo se infiltra no cotidiano das maneiras mais perversas. Do lápis de pintar usado na escola aos termos com os quais as pessoas se auto definem, resultante da gama de tons que a mestiçagem – reconhecida ou não – produz, a beleza da cor e da diversidade só agora começa a ser notada.

Neste volume da coleção Feminismos Plurais, pela primeira vez, a relação entre racismo e humor é aprofundada. Por um ponto de vista jurídico, o advogado, doutor em Direito, Adilson Moreira esmiúça os conceitos de racismo e injúria racial, explicitando o viés racista da Justiça brasileira quando sentencia que produções culturais, como programas humorísticos, que reproduzem estereótipos raciais não são discriminatórias por promoverem a descontração das pessoas.

Esta é a história de um menino que não vê a hora de voltar a ter o pai, afastado do convívio social, ao seu lado. Com uma linguagem poética e totalmente identificada com a fala do menino, a autora aborda a importância do vínculo familiar e da figura paterna para a criança. As ilustrações de Marcus Vinicius Vasconcelos dão vida a esses personagens, ajudando a mostrar que a criança não tem responsabilidade pelos atos cometidos pelos pais.

"Um dia, eu fui bebê. Quando nasci, no interior de São Paulo, minha irmã me colocou um apelido: ´se eu sou Léa e ela é pequenina, então ela é Lelinha´. Sou a última dos quinze filhos de um casal de imigrantes italianos. Mamava leite na teta de uma cabra, morria de medo do papai e tinha todos os irmãos mais velhos para cuidar de mim e brincar comigo. Depois, a família foi morar na capital, onde estudei, trabalhei, casei, tive filhos, netos e bisnetos. Hoje sou uma senhora centenária, como foi meu avô, que um dia também foi bebê." O livro é baseado na história da avó da autora, Dona Yolanda, que completou 100 anos em 2016.

O livro combina receitas de sopas fáceis de preparar com histórias relacionadas a esse prato que é, provavelmente, a primeira receita criada pelo homem. É o resultado da experiência da jornalista e editora Lizandra Magon de Almeida, que depois de uma fase cheia de altos e baixos resolveu que precisava ter um Plano B. Meio por acaso — como sempre acontece nessas horas — ela descobriu que podia alimentar os amigos com sopas quentinhas e naturais, e ainda ganhar um dinheiro extra. Com o que ganhou vendendo as sopas, fez uma viagem de um mês para a Argentina, para estudar roteiro de cinema. O livro reúne 17 receitas, algumas combinações clássicas, outras com temperos exóticos, entremeadas por histórias divertidas sobre sopas que desvendam, por exemplo, por que a personagem Mafalda, do cartunista argentino Quino, detesta sopa; como surgiu a famosa sopa Campbell’s, imortalizada por Andy Warhol; e qual a cidade portuguesa considerada até hoje a capital da Sopa de Pedra.