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Desequilibristas

R$94,00
Cantor, compositor, baixista, exímio desenhista, escultor, poeta performático. O jovem artista Manu Maltez transita entre essas linguagens com vigor e ousadia. E as horas vagas, passa nas pistas de skate da cidade, especialmente a da Avenida Sumaré. Para ele, “skatistas não são esportistas. Nem poetas. Muito menos guerrilheiros, saltimbancos, estilistas, maloqueiros, delinquentes, dançarinos, suicidas, equilibristas, desequilibrados. Mas um pouco disso tudo eles têm sido nesses últimos 50 anos”. Neste livro, ele reúne dezenas de desenhos a nanquim e textos para “declame em via pública, sobre um skate, pela cidade em chamas”. O artista aqui põe o traço e o verbo sobre as rodas do skate, e na esteira desse que é um dos movimentos culturais mais interessantes do espaço urbano contemporâneo.

A relação do artista com o skate teve início na década de 80, quando ainda era criança. “Comecei a andar de skate na década de 80, nesse mesmo bairro em que ainda moro hoje em dia, o Sumaré. Apesar de ser uma criança, e depois adolescente, eu levava aquilo a sério, queria mesmo ser um skatista, viver daquilo, e andava quase diariamente nas ruas e ladeiras do bairro e na “Top Sport”, uma pista que existia no final da Cardoso de Almeida”, diz o autor. gravuras sobre o universo do skate e descreve de maneira poética os embates entre o skatista e a cidade. O artista põe traço e verbo sobre as rodas deste que é um dos movimentos culturais mais interessantes do espaço urbano contemporâneo.

Em meados dos anos 90, com o declínio do skate no cenário nacional, o interesse de Manu percorreu outras áreas, mas seu amor pela cultura do skate não desapareceu. ”Durante esse tempo, o skate ficou meio adormecido em mim, aí apareceram a música e o desenho, que, de certa forma, tomaram o lugar que ele tinha na minha vida”.

A ideia do livro surgiu em 2009, quando o parque Zilda Natel, uma pista de skate pública junto ao metrô Sumaré, foi inaugurado do lado de sua casa. “Eu saía do metrô e passava no parque para dar uma olhada, e foi despertando em mim novamente o interesse pelo skate. Lembro-me do barulho da pista, do skate batendo a madeira, ralando os eixos, e voltar a ouvir aquilo foi uma das coisas mais fortes que já senti. Então, arrumei um skate novo e voltei a andar”. “Acho que o skate é uma espécie de estetoscópio, com o qual você pode ouvir o coração da cidade”.

O livro traz uma visão particular sobre o movimento contemporâneo vivido atualmente pela cidade de São Paulo. Segundo o Manu, as imagens e o texto funcionam como uma espécie de poema “manifesto” feito para ser declamado em voz alta, em via pública. A essência cultural do movimento é registrada como forma de manifestação artística sobre rodas.






Descrição
Cantor, compositor, baixista, exímio desenhista, escultor, poeta performático. O jovem artista Manu Maltez transita entre essas linguagens com vigor e ousadia. E as horas vagas, passa nas pistas de skate da cidade, especialmente a da Avenida Sumaré. Para ele, “skatistas não são esportistas. Nem poetas. Muito menos guerrilheiros, saltimbancos, estilistas, maloqueiros, delinquentes, dançarinos, suicidas, equilibristas, desequilibrados. Mas um pouco disso tudo eles têm sido nesses últimos 50 anos”. Neste livro, ele reúne dezenas de desenhos a nanquim e textos para “declame em via pública, sobre um skate, pela cidade em chamas”. O artista aqui põe o traço e o verbo sobre as rodas do skate, e na esteira desse que é um dos movimentos culturais mais interessantes do espaço urbano contemporâneo. A relação do artista com o skate teve início na década de 80, quando ainda era criança. “Comecei a andar de skate na década de 80, nesse mesmo bairro em que ainda moro hoje em dia, o Sumaré. Apesar de ser uma criança, e depois adolescente, eu levava aquilo a sério, queria mesmo ser um skatista, viver daquilo, e andava quase diariamente nas ruas e ladeiras do bairro e na “Top Sport”, uma pista que existia no final da Cardoso de Almeida”, diz o autor. gravuras sobre o universo do skate e descreve de maneira poética os embates entre o skatista e a cidade. O artista põe traço e verbo sobre as rodas deste que é um dos movimentos culturais mais interessantes do espaço urbano contemporâneo. Em meados dos anos 90, com o declínio do skate no cenário nacional, o interesse de Manu percorreu outras áreas, mas seu amor pela cultura do skate não desapareceu. ”Durante esse tempo, o skate ficou meio adormecido em mim, aí apareceram a música e o desenho, que, de certa forma, tomaram o lugar que ele tinha na minha vida”. A ideia do livro surgiu em 2009, quando o parque Zilda Natel, uma pista de skate pública junto ao metrô Sumaré, foi inaugurado do lado de sua casa. “Eu saía do metrô e passava no parque para dar uma olhada, e foi despertando em mim novamente o interesse pelo skate. Lembro-me do barulho da pista, do skate batendo a madeira, ralando os eixos, e voltar a ouvir aquilo foi uma das coisas mais fortes que já senti. Então, arrumei um skate novo e voltei a andar”. “Acho que o skate é uma espécie de estetoscópio, com o qual você pode ouvir o coração da cidade”. O livro traz uma visão particular sobre o movimento contemporâneo vivido atualmente pela cidade de São Paulo. Segundo o Manu, as imagens e o texto funcionam como uma espécie de poema “manifesto” feito para ser declamado em voz alta, em via pública. A essência cultural do movimento é registrada como forma de manifestação artística sobre rodas.
Informação Adicional
Autor Manu Maltez
Tradutor Não
Ano de Edição 2014
Editora Peirópolis
ISBN 9788575963432
Ano Não
Edição
Origem Não
Formato Não
Encadernação Capa dura
Idioma Não
País Não
Páginas 100
Altura 1,5
Comprimento 28
Largura 21
Peso 0.688
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