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Stefano
R$59,00A obra Stefano, da escritora argentina María Teresa Andruetto, ganhadora do Prêmio Hans Christian Andersen, em 2012, e traduzida por Marina Colasanti, conta com extrema sensibilidade a história de um jovem imigrante italiano cheio de sonhos, que foge da pobreza do pós-guerra na Itália para a Argentina em busca de uma vida melhor. O leitor acompanha a trajetória do cativante Stefano em uma narrativa em que passado, futuro e presente mesclam-se de forma envolvente – a travessia de barco, seu primeiro trabalho no campo, a vida de músico no circo, a morte da mãe, o encontro com Ema, seu amadurecimento. Uma viagem tão igual à de tantos imigrantes que muitas vezes enfrentam uma dura realidade, muito diferente do que eles esperavam encontrar. María Teresa Andruetto comenta sobre a obra no posfácio: Se um livro é uma forma de conhecer, uma maneira de penetrar no mundo e procurar o lugar que nele nos corresponde, Stefano me permitiu recuperar a sensação de fome, desterro, estranhamento de homens e mulheres que um dia deixaram a sua terra, em busca de uma vida melhor. Altamente Recomendável FNLIJ 2015 – Categoria Tradução Adaptação Jovem -
A cidade dos cinco ciprestes
R$59,00Este é um livro desafiador e surpreendente como um jogo. Nele, Marina Colasanti conta a mesma história de cinco maneiras diferentes, que partem do mesmo princípio, mas que nos levam a finais distintos. O livro está organizado em cinco contos: Cinco ciprestes, vezes dois; A cidade dos cinco ciprestes; À sombra de cinco ciprestes; e Em busca de cinco ciprestes. “O começo deste livro está localizado em um quarto de hotel, numa cidade nordestina da qual guardei o calor mas esqueci o nome […].”, escreve Marina na apresentação do livro. Altamente Recomendável para o Jovem 2019 (FNLIJ) -
Um fio de prosa
R$59,00Um fio de prosa – antologia de contos e crônicas para jovens – reúne onze histórias escritas pelos autores mais representativos da literatura brasileira contemporânea. Cada uma traz a marca de seu criador, seu jeito de contar, de selecionar os fatos, os personagens. Mario Quintana abre a antologia com o bem-humorado “Conto familiar”: Era um velho que estava na família há noventa e nove anos, há mais tempo que os velhos móveis, há mais tempo até que o velho relógio de pêndulo. Por isso estava farto dela… Cecília Meireles reflete sobre o comportamento das crianças de hoje em “A arte de brincar”. Carlos Drummond de Andrade ironiza os modismos em “João Brandão adere ao Punk”… Ler, ouvir e contar essas histórias tecidas por estilos e por temas diversos enriquece o jovem leitor para tecer suas próprias histórias. -
Sem Palmeira ou Sabiá
R$59,00“Minha cidade tinha três ruas e eu tinha três anos”, assim são apresentados o narrador-personagem e o espaço-tempo neste livro. A história divide com o leitor a beleza que Bartô não deu conta de guardar só para si. Sem palmeira ou sabiá traz lembranças que se entrelaçam às cirandas e cantigas de roda, construídas pelo imaginário simbólico da infância. Buscando tocar o céu e conhecer o mar, esta obra mostra o despertar da curiosidade de se ler o mundo, e a cada descoberta nos descobrimos um pouco mais. -
Três homens e uma canoa - sem esquecer o cachorro
R$59,00O livro conta a viagem de férias feita por três jovens amigos: George, Harris e Jerome, autor e também narrador. Esta viagem realizada de barco pelo rio Tâmisa realmente aconteceu em 1880. Houve uma pausa, ficamos pensativos e, depois de uma longa cachimbada, George deu a sua opinião: – Vamos alugar um bote e subir o Tâmisa remando. – Então vamos decidir o que levaremos conosco. Você, Jerome (sou eu) pegue um pedaço de papel e vá pondo tudo por escrito, e você, George, folheie os catálogos do empório. A respeito desta publicação, João Carlos Marinho comenta: Nesta tradução/adaptação, que é feita para o público infantojuvenil, foram feitos cortes no texto original com a finalidade de manter aceso o ritmo e o fio da narrativa. A tradução é absolutamente fiel, pois o sabor e a vida deste texto maravilhoso, o seu estilo absolutamente original, e que me encanta desde a adolescência, são a imortal criação do autor. -
As patas da vaca
R$59,00Neste livro, Bartolomeu Campos de Queirós, escritor mineiro, fala sério brincando, ou brinca falando sério. É uma vaca esquisita:/ Se tem 4 patas/ e 8 pés,/ tem 4 leiteiras,/ 4 bicos/ e 8 asas . A partir de um jogo verbal – exploração dos vários sentidos de uma mesma palavra -, o escritor cria novas possibilidades com uma mesma palavra e, muito além disso, cria personagens com até novas características. As quatro patas da vaca,/ são quatro patos, no boi? No desenrolar do livro, Bartolomeu Campos de Queirós brinca com a palavra pata, com a palavra pato, com a palavra leiteiras, com a palavra bico, com a palavra pés… Além disso, a todo momento, o autor joga com o raciocínio lógico da criança aliando-o à sua capacidade de imaginar, de criar. E, a partir daí… Se a vaca tem 4 patas/ que viram sempre leiteiras,/ a vaca tem 4 bicos/ e quatro pares de asas. -
O anel encantado
R$59,00São sete histórias curtas sobre antigas lendas e contos de fadas. Originalmente escrita em espanhol, na Argentina, esta edição é traduzida por quem mais entende de contos de fadas: Marina Colasanti. Um rei que é vítima de um anel encantado, uma princesa que se apaixona por um carvoeiro, um sultão cruel surpreendido pela astúcia de uma jovem ou a busca dos mensageiros reais por um homem que seja feliz são algumas das surpreendentes narrativas deste livro. Uma obra de texto delicado, atencioso aos desdobramentos dos contos de fadas, que apresenta histórias curtas e de temas variados, como empatia, amor, suspense e comédia. Prêmio e Selo FNLIJ 2017 – Tradução Adaptação Reconto Selo Seleção Cátedra 2016 -
O ovo e o anjo
R$59,00Em O ovo e o anjo, escrito em linguagem poética, Bartolomeu Campos de Queirós, sempre brilhante no manejo do idioma, mais uma vez demonstra sua habilidade em brincar com as palavras, em descobrir relações semânticas e sonoras, em seduzir o leitor com a singeleza da expressão poética. Todo ovo tem asas./ Todo ovo é ave. Todo ovo é vâo. Toda ave voa. (…) Eu escuto a ave cantar/ Nunca escuto anjo rezar. Tem coisas que eu vejo/ e outras que só ouvi falar. As ilustrações, em cores suaves, da premiadíssima Helena Alexandrino, valorizam visualmente as palavras mágicas do poeta. Sobre seu trabalho neste livro ela comenta: Para criar as ilustrações de O anjo e o ovo fiquei tentando imaginar como é estar dentro de um ovo, e depois sair voando. Acho que esse susto acontece o tempo todo com a gente, a cada dia. Como diz Bartolomeu, é só ter paciência. -
O homem que espalhou o deserto
R$59,00Quando menino, gostava de apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal. Ficava horas distraído, podando as folhas das árvores, plec, plec, plec. Assim começa essa pequena grande história, de Ignácio de Loyola Brandão, publicada pela primeira vez em 1989, quando a questão ambiental ainda não era discutida nas escolas. Já nessa época, o consagrado escritor coloca seu leitor diante de problemas ambientais, exigindo-lhe um posicionamento crítico, a partir da criativa e bem elaborada história do menino destruidor de árvores. A narrativa surpreende. Traça, em poucas palavras, a trajetória do descaso do personagem em relação ao ambiente em que vive – de ações aparentemente inocentes, chega-se a atitudes absolutamente condenáveis. A leitura de O homem que espalhou o deserto significa a possibilidade de refletir sobre a crença de que o homem é senhor absoluto da natureza. Significa também o privilégio de entrar em contato com um texto de inigualável qualidade literária. -
Pedro
R$59,00A leitura dos livros de Bartolomeu Campos de Queirós é sempre um convite para adentrar no universo inexplorável do sonho, da imaginação, do ato criador. É a possibilidade de despertar nossa sensibilidade adormecida, nossa capacidade de sentir. É, também, a oportunidade de conhecer a magia das palavras, possível só nos textos literários de qualidade. No livro Pedro, o autor e a ilustradora, Sara Ávila de Oliveira, envolvem o leitor em uma história em que o menino Pedro acorda com o coração cheio de domingo e vê o vão de uma borboleta. Pedro é um nome que a gente conhece em muitas línguas: Pedro, Pierre, Peter, Pether, Petrus. Pedro pintou, um dia, em alguma parte do mundo, uma borboleta. O papel tinha o tamanho de sua intenção. As cores, as de seu desejo. Pintou ainda, sobre o papel, flores para a borboleta se esconder e galhos para descansar. É mesmo fácil imaginar sua pintura ou fazê-la. Mas a consequência não foi tão simples. É melhor saber toda a história. Prêmio Selo de Ouro o Melhor para Criança (FNLIJ)