Editoras
-
A Revolução Dos Bichos - Adaptação Infanto -Juvenil
R$53,90A Revolução dos Bichos, clássico texto de George Orwell, chega aos jovens leitores nesta instigante adaptação de Henrique Rodrigues e ilustrações de Adriana Cataldo. Transportada para solo brasileiro, esta releitura apresenta uma narrativa ao mesmo tempo cortante e irônica, além de manter os aspectos provocativos e reflexivos do original. Por isso mesmo, é imprescindível a todas as pessoas que gostam de histórias empolgantes, complexas e, sobretudo, bem contadas. -
Por que eu não consigo gostar dele/dela?
R$55,00Um livro sobre as descobertas do amor, de gênero e de sexualidade. A adolescência é um momento de muitas dúvidas, angústias e incertezas. Nessa fase, a sexualidade está desabrochando e passamos – porque todo mundo passou, está passando ou passará – por autoquestionamentos sobre todas as condições, todos os desejos, inclusive no que diz respeito à própria sexualidade. Se por um lado vemos nas redes sociais belíssimos movimentos de autoaceitação e descoberta, por outro vivemos tempos de grande obscurantismo e tentativa de enjaulamento dos desejos e contenção das experiências dos jovens, seja em casa, seja na escola, e, infelizmente, muitas vezes, com iniciativa do poder público. Este livro pergunta isso para os jovens, que, muitas vezes, se veem aprisionados a uma necessidade cultural (ou pressão familiar) de criar laços heteronormativos, quando, na verdade sentem desejo por pessoas do mesmo sexo. Mas este livro entende também que é preciso levar esta questão para o mundo, para que todos reflitam sobre alteridade, sexualidade e, principalmente, as tantas possibilidade de afeto e desejo. "Por que eu não consigo gostar dele/dela" é um livro com dois lados, duas capas, quatro histórias e muitos depoimentos. -
Bucareste-Budapeste: Budapeste-Bucareste
R$57,00Três narrativas distintas, que se passam em diferentes capitais da Europa oriental, compõem o mais novo livro do escritor Gonçalo M. Tavares, Bucareste‑Budapeste: Budapeste‑Bucareste, lançado agora no Brasil. Nascido em Angola e radicado em Portugal, Gonçalo M. Tavares é um dos mais destacados escritores da atualidade, tendo livros seus traduzidos em cerca de cinquenta países e tendo sido já agraciado com o Prêmio Oceanos, o Prêmio Literário José Saramago e, entre outros, o Prix du Meilleur Livre Étranger (com Aprender a rezar na Era da Técnica) – premiação francesa que já consagrou autores como Gabriel García Márquez, Philip Roth e Orhan Pamuk. É em meio a tamanho reconhecimento que o autor de cinquenta anos de idade retorna às livrarias brasileiras, com mais uma obra atravessada por sua escrita original e ácida, por vezes sarcástica, trazendo em mãos narrativas ambientadas em Bucareste, Budapeste, Belgrado e Berlim. Em uma das histórias, acompanhamos a saga de dois irmãos para desmembrar e atravessar uma volumosa estátua de Bucareste para Budapeste, via fronteira terrestre – e eles marcham separadamente: um a levar o corpo da obra; o outro, a cabeça. A ideia é não deixar às vistas dos guardas fronteiriços a identidade do retratado, já que isto poderia trazer sérias complicações aos dois sujeitos, que tentam levar uma obra de grande valia para um milionário. Enquanto isso, na direção contrária, está Miklos, que vai buscar a mãe morta em Budapeste, na tentativa de trazê-la a Bucareste e ali enterrá- la – passando também pela fronteira entre Hungria e Romênia, por terra. Miklos percorre uma travessia particular, primeiro em busca da casa da mãe e, depois, na lida com o corpo em decomposição. Na narrativa seguinte, ficamos por conhecer “Vujik, o vampiro”, um habitante de Belgrado que tem por hábito devorar fotografias. Por meio dessa prática, Vujik busca apreender as imagens, os lugares e os conteúdos do mundo. É no desvelar da história, entretanto, que compreendemos mais da rotina misteriosa de Vujik, a forma singular de se comunicar e se relacionar com a vida exterior a si mesmo. Por fim, chegamos à Martha, nascida e criada em Berlim, a constantemente comentar sobre a presença excessiva de estrangeiros, a cor, os idiomas e o cheiro que possuem, criando um constante ambiente de tensão, racismo e xenofobia. Por meio de uma metáfora estridente, compreendemos que Martha não consegue conceber o fato de que estrangeiros varram e, portanto, limpem Berlim. Como o próprio escritor de Bucareste‑Budapeste: Budapeste‑Bucareste define, as histórias do livro estão centradas no “aparente ajustamento, ou no desfasamento forte, entre a grande história e as pequenas vidas”, isto é, rememoram acontecimentos históricos marcantes que ocorreram nos pontos do globo mencionados nas histórias, especialmente durante o século XX – acontecimentos que moldaram as vidas das pessoas, engendraram subjetividades e, até hoje, reverberam e produzem materialidade. Dessa forma, mesclando ironia e crítica, Tavares aproxima grandes acontecimentos do passado a gestos atuais do cotidiano, realocando o macrofactual no micro, mencionando líderes de outrora, políticas de Estado nefastas e comportamentos opressores, excludentes, que ainda perduram. Por vezes, Tavares deixa evidente o absurdo, o trágico, o indigno que perpassa essas situações – fazendo-nos sentir vivas questões de outros tempos. -
Cidade feminista. A luta pelo espaço em um mundo desenhado por homens
R$60,50As cidades são, notadamente, reduto dos homens, em que às mulheres é imposto o status de segunda classe. Por meio de uma geografia de exclusão real e material, as mulheres encontram no ambiente urbano entraves e afirmações que reforçam papéis fundamentais de gênero e subjugam corpos femininos. Este profuso debate sobre a relação entre as mulheres e a cidade está presente na obra da geógrafa canadense Leslie Kern, autora do livro Cidade Feminista, lançado agora no Brasil pela editora Oficina Raquel. Segundo Kern, as cidades foram pensadas para apoiar formas familiares patriarcais e funções sociais segregadas por gênero. Para desvendar tais mecanismos de poder e pensar alternativas, Kern reflete a partir de questões que emergem daquilo que chama de experiência corporificada de pessoas “que se incluem na categoria dinâmica e mutante de ‘mulheres’”. -
O regresso de Júlia Mann a Paraty
R$64,90Em O regresso de Júlia Mann a Paraty, a premiadíssima ficcionista portuguesa Teolinda Gersão nos leva, com a maestria de sempre, a uma viagem às profundezas da psique de três personagens com nome e sobrenome históricos – a começar pelo pai da psicanálise e sua relação com o mais famoso filho da teuto-brasileira nascida no litoral sul fluminense, e que até aos 16 anos se chamava Júlia da Silva Bruhns. Desta vez, a romancista de A cidade de Ulisses e a contista de Alice e outras mulheres – só para citar os seus dois títulos publicados recentemente neste lado do Atlântico pela editora Oficina Raquel – , volta a surpreender os seus leitores pelo mundo com três histórias fascinantes, que se interligam numa construção magistral, entre luzes e sombras. Todas com a marca inconfundível de uma das mais esplêndidas vozes das letras lusófonas, essa que se assina Teolinda Gersão, salve ela! Antônio Torres -
O tempo todo
R$65,00Depois da premiada estreia com Tanta chuva no céu, Volnei Canônica retorna ao universo lúdico com o belíssimo O tempo todo. Nessa nova incursão pela literatura para crianças, o escritor apresenta ao público uma personagem solitária que, ao ter seu espaço invadido por outro indivíduo, reage à nova presença. A partir de uma narrativa que alia imaginação, sensibilidade e emoção, O tempo todo constrói camadas de leitura complexas para o leitor. Afinal de contas, o outro também sou eu? Eu estou no outro? No eu, onde está o outro? O livro, no qual podem ser encontrados ecos do clássico O pequeno príncipe, conta com a delicada e criativa ilustração de Felipe Cavalcante. Através dos traços do artista, o leitor acompanha as peripécias da criatura que, dia após dia, explora o ambiente onde vive. O tempo todo, além de constituir entretenimento garantido, é literatura de qualidade para o público infantil. -
Fala, menina!
R$69,00Um livro para pequenas feministas e seus aliados: assim é "Fala, menina!" O livro, voltado para o público pré-adolescente, é não apenas necessário, mas urgente nos dias atuais. Na narrativa, a protagonista toma a voz para si, apossa-se de seus pensamentos, de suas palavras, da sua liberdade e do seu direito de expressão. Sua voz sai retumbante da garganta, o ar espalha-se no espaço e daí ecoam as palavras, os desejos, as angústias, as ânsias do ser mulher. Em "Fala, menina!", portanto, a protagonista toma a palavra e dela faz uso. Antes disso, porém, descobre que a sociedade ainda hoje insiste em abafar sua voz em função de sua condição de gênero. Vai daí a necessidade de impor seus posicionamentos e pensamentos. É importante ressaltar que Fala, menina! constitui material literário da mais alta qualidade, construído pela talentosa escritora Cintia Barreto, a partir de ricos recursos metafóricos, intertextuais e com coloridas e vibrantes ilustrações da também talentosa, e premiada, ilustradora Luciana Grether. O livro diverte e encanta, visto que é arte no seu sentido lato. "Fala, menina!" fala para muitas pessoas: responsáveis, docentes, mediadores e mediadoras de leitura, bibliotecários e bibliotecárias. Fala para as meninas (claro!), mas também para os meninos – que podem e devem ser aliados na construção de uma sociedade mais equânime e justa. -
100 nomes da edição no Brasil
R$73,60O livro “100 nomes da edição no Brasil”, escrito por Leonardo Neto, editor-chefe do PublishNews, é um registro da história do mercado editorial brasileiro. A obra reúne 100 perfis de editores que são importantes na construção da história do livro no Brasil e como suas decisões impactaram no mercado livreiro como conhecemos hoje. Na lista de perfilados estão Geraldo Jordão, Monteiro Lobato, Ênio Silveira, Jorge Zahar, Sérgio Machado, Rose Marie Muraro, Paulo Rocco, Rejane Dias, Alfredo Weizsflog, Marcos Pereira, Sonia Jardim, Massao Ohno e muito mais. Construído como uma memória do mercado para os colegas do setor, uma referência para estudantes da área da edição e afins, mas também uma fonte de conhecimento para os leitores em geral. -
Coleção Mulheres de Todos os Tempos
R$86,90MEMÓRIAS DE MAMA BLANCA e POEMAS E CONTOS DOIS LIVROS DA COLEÇÃO + CADERNINHO COM PROJETO GRÁFICO DA COLEÇÃO MEMÓRIAS DE MAMA BLANCA Nascida nos fins do século 19, a escritora Teresa de la Parra é até hoje considerada uma importante voz da literatura venezuelana – apesar de seu nascimento ter sido em Paris e ainda que a autora tenha passado grande parte de sua vida na Europa. Com pais venezuelanos, de origem aristocrata, estudou em Madrid e, já na escola, tomou gosto pela atividade da escrita. Dentre os seus mais elogiados trabalhos está Memórias de Mama Blanca, lançado agora no Brasil pela editora Oficina Raquel. A história se dá em torno das lembranças de Blanca Nieves, que narra em primeira pessoa passagens da infância vivida na fazenda Pedra Azul, antes de sua família mudar-se para Caracas. Filha do dono da fazenda, Blanca (e suas cinco irmãs) recebe tratamento de “princesa” em Pedra Azul, local que conta com engenho de cana, curral, jardim, pomar, cachoeira – sendo, assim, oferecido à sua família uma vida de total bem-estar; e, ao leitor, um ambiente bucólico, de sonhos, nostalgia e também conflitos. POEMAS E CONTOS Florbela Espanca nasceu em 8 de dezembro de 1894, em Vila Viçosa (Alentejo), e , 36 anos depois, na madrugada de 7 para 8 de dezembro, suicidou-se. Florbela, que teve sua obra ignorada tanto pelo leitor quanto pela crítica, teve seus poemas publicados — em vida — em uma pequena tiragem e com recursos próprios. A obra Poemas e Contos, de Florbela Espanca, reúne 42 poemas e 7 contos em uma coletânea inédita. O livro oferece ao leitor uma visão geral da obra da autora portuguesa, incluindo poemas mais conhecidos. Florbela incorpora à sua obra um pós-romantismo, ainda que bastante moderno, transitando entre a fragilidade e a força. A poeta do início do século XX, já assumia uma dicção feminista, ao trazer para a fala da mulher uma dialética entre potência e marginalidade. Desse modo, Florbela ocupa um lugar singular na poesia em língua portuguesa, lugar de abertura, inauguração. Em sua obra tece o amor, ora pelo caminho da solidão, ora pelo da subversão. Há em Florbela um erotismo que agrada aos leitores, ainda que este viés erótico seja com a ausência da consumação do erótico e a escolha do estar só, em castidade. Esse erotismo de Florbela, acentua, seu lado subversivo, e, assim, a escritora potencializa seu desejo de amar e o coloca em ação. Essa dicotomia do amar sem amor em ambivalência com um amor plural, ao mesmo tempo casto e libertário, que é marca da autora é facilmente percebida nesta coletânea.